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Vereadores decidem pela cassação de Roberto Picoreli
 
05/08/2022
Fonte: Secom CMP
Crédito: Assessoria CMP

Por 9 votos a zero, o plenário da Câmara de Paranavaí decidiu nesta quarta-feira (3), durante sessão especial de julgamento, pela procedência da denúncia contra o então parlamentar Roberto Cauneto Picoreli (Pó Royal) e a cassação de seu mandato.
A decisão é resultado da apuração da denúncia protocolada pela eleitora Bruna Kathyusca Santana, em maio deste, em que acusou Picoreli por quebra de decoro parlamentar, em razão de ameaça e perseguição a duas ex-namoradas e abuso de prerrogativa, no que se refere à possibilidade de influir na remoção de uma delas, que é servidora pública estadual.
Durante quase dois meses a Comissão Parlamentar Processante (CPP), formada pelos vereadores Maria Clara Gomes (presidente), professora Cida Gonçalves, (relatora) e José Galvão (membro), realizou estudos e analisou a denúncia em desfavor de Roberto, e concluiu em seu parecer final, pela procedência. 
O ex-vereador não compareceu à sessão, por orientação da defesa, mas foi representado pelos procuradores, os advogados Moysés Carlos dos Santos Neto e Eduarda Sofia Morais Pacheco, que após conclusa a votação, no sentido de que houve quebra de decoro parlamentar por parte de Picoreli, afirmaram que vão recorrer da decisão.
O julgamento foi transmitido simultaneamente pelos canais de comunicação da Câmara, Facebook e YouTube.


Sessão Especial de Julgamento
A sessão foi conduzida pelo presidente da Casa de Leis, vereador Leônidas Fávero Neto, que logo de início abriu a palavra para a presidente da CPP, Maria Clara, explanar sobre os trabalhos realizados. Em seguida, a professora Cida realizou a leitura do parecer final da comissão, que decidiu pela procedência da denúncia. Na sequência, o vice-presidente da Câmara, Luís Paulo Hurtado e o procurador e advogado de defesa de Picoreli, Moysés solicitaram, respectivamente, à primeira secretária do Legislativo, Fernanda Zanatta, a leitura das páginas 12 e 15, e 94 e 95 do processo. 
Dando continuidade, Leônidas concedeu a palavra aos vereadores pelo prazo máximo de 15 minutos. Amarildo Costa, Cida, Luís Paulo, Galvão e Fernanda se manifestaram, e logo após, o procurador Moysés deu início a defesa oral, na qual utilizou a palavra por cerca de 80 minutos.
Encerrada a defesa, o presidente da Câmara abriu a votação nominal e verbal das duas infrações articuladas na denúncia, que foram acatadas por unanimidade por entenderem que Pó Royal infringiu os termos do artigo 24, inciso II, da Lei Orgânica do Município, cumulados com o artigo 119, parágrafo segundo, inciso I e III, do Regimento Interno da Casa de Leis e artigo sétimo, inciso III, do Decreto-lei n.º 201/1967.
Finalizada a votação, Leônidas declarou afastado, definitivamente, do cargo de vereador, Picoreli, e solicitou a expedição do Decreto Legislativo de cassação, bem como a comunicação à Justiça Eleitoral.

 
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