Os produtos são produzidos por 105 pequenos produtores e entregues a 74 entidades do município
Os vereadores da Câmara Municipal de Paranavaí, Nivaldo Mazzin, José Galvão, Celso Avelar e Antonio Carlos Utrila Garcia acompanharam recentemente, na quadra do Provopar, a entrega dos produtos dos pequenos produtores de Paranavaí pertencentes ao Programa Compra Direta.
“Viemos ver a qualidade dos produtos e ficamos surpreendidos. Não imaginava que fosse tão bom, uma qualidade acima da média”, diz o vice-presidente da Câmara José Galvão.
A entrega acontece todas as terças-feiras das 8 às 10 horas e a divisão dos alimentos é feita pelo número de entidades credenciadas, no total 74, como a Associação dos Portadores de Doenças Especiais (Apde), Grupo Gotas da Esperança, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Associação Agentes da Paz (Agepaz), colégios estaduais, centros de educação infantil e escolas municipais, entre outras. E os produtores estão satisfeitos com o programa. “Eu comecei este ano. O programa é rentável, vale a pena e mudou muito a minha vida. Agora eu tenho dinheiro para investir na produção e viver melhor”, explana o produtor Hémerson Kashiwa.
O programa além de beneficiar os produtores ainda colabora com as entidades. É o que diz o auxiliar de serviços gerais do Lar Vicentino, Leonel Júnior: “Nós buscamos alimentos todas as terças-feiras e na segunda eles levam um pouco. Para nós esse programa é muito bom porque são alimentos de qualidade que enriquece a alimentação dos nossos internos”.
Izabel de Paula Dutra, secretária do Colégio Leonel Franca também concorda: “Desde o começo do projeto nós estamos recebendo verduras e legumes fresquinhos. A alimentação das nossas crianças melhorou muito. O único problema é o transporte desses produtos”.
De acordo com o secretário municipal da Agricultura (Sema), Osmar Wessler, a intenção agora é adquirir um veículo para transportar esses alimentos. “Nós já realizamos o serviço de entrega nos distritos, mas queremos agora começar a entregar para todas as entidades, já que muitas vezes, elas demoram para vir buscar devido a falta de tempo e a necessidade de veículo próprio e os alimentos ficam aqui horas parados perdendo qualidade”, conta o secretário.
O diretor de Fomento Agropecuário da Sema, Alan Domiciano, explica ainda que existe a pretensão de buscar mais produtos para o programa como frutas que não existem no município, mas, em cidades próximas. “Estamos tentando englobar outras frutas como morango, goiaba, mamão, manga in natura na alimentação das entidades e se possível processá-las para sucos, caso que deve acontecer nos próximos meses com a laranja que vai ser processada e envasada pela Asociação dos Citricultores do Paraná (Acipar)”, conclui Alan.