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Vereador reivindica medicamentos de caráter emergencial para atendimento no P.A. | |||
20/11/2015
Fonte: Assessoria Câmara |
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Pó Royal pede a aquisição de remédio essencial no tratamento de pacientes vítimas de infarto atendidos no Pronto Atendimento Você sabia que muitas mortes ou sequelas poderiam ser evitadas se a população recebesse os primeiros socorros e determinados medicamentos que reconhecidamente tem impacto na morbimortalidade corretamente? Pois é, segundo estimativa do Ministério da Saúde, dos cerca de 300 mil infartos que ocorrem ao ano, provocando aproximadamente 80 mil mortes, muitas poderiam ser impedidas com o tratamento adequado através da desobstrução da artéria coronária por medicamentos trombolíticos ou através da angioplastia. Foi pensando nisso, situação já há algum tempo reclamada pelo coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e diretor técnico da Santa Casa de Paranavaí, médico Michel Luiz Spigolon Abrão, que o vereador Roberto Picoreli (Pó Royal) apresentou requerimento solicitando ao Executivo informações sobre a aquisição deste medicamento em caráter emergencial no Pronto Atendimento de Paranavaí. Segundo o médico Michel, a condição é preocupante principalmente pela dificuldade que os pacientes infartados atendidos no P.A. têm de ser transferidos rapidamente para centros com atendimento de média e alta complexidade, consequência do déficit de leitos hospitalares. “Este é o principal fator que indica a enorme necessidade de se ter essa droga disponível no P.A. já que os benefícios, que são enormes, deste medicamento, são tempo dependente. Quanto mais rápido a infusão do medicamente maiores são os benefícios da terapia. Sendo assim, a medida que as horas vão passando, esse paciente vai perdendo progressivamente os potenciais benefícios do tratamento e após 12hs já não há mais indicação. É importante que se diga que para a utilização desse medicamento não há necessidade de muitos recursos. Precisa-se apenas de um aparelho de ECG, monitor cardíaco, desfibrilador e bomba infusora, equipamentos já disponíveis no PA. Em resumo, todo paciente infartado deve obrigatoriamente receber terapia de desobstrução coronária seja por medicamento trombolítico seja por angioplastia”, esclarece. Abrão ainda relata que a situação atual dos pacientes usuários do SUS de Paranavaí, que são acometidos de dor torácica, são referenciados ao PA, onde o diagnóstico é feito e no qual são muito bem tratados. Monitorados, recebem os primeiros medicamentos, entre eles o AAS, fundamental no tratamento, já que sozinho reduz a mortalidade em 20%. No entanto, afirma que este já era o tipo de tratamento utilizado aos infartados na década de 60/70. “Os trombolíticos são essenciais ao eficaz tratamento dos pacientes no Pronto Atendimento Municipal, como é o caso da Alteplase, que dissolve o coágulo e normaliza o fluxo sanguíneo da artéria coronária ocluída. Tivemos muitos avanços na medicina nas últimas décadas, responsáveis tanto por uma redução expressiva no número de óbitos ocasionados pelo ataque cardíaco, quanto também pela diminuição de sua morbidade (desenvolvimento de insuficiência cardíaca após o infarto). Os trombolíticos utilizados em conjunto com o AAS podem reduzir a mortalidade no infarto em mais de 40%, enquanto que o uso apenas do AAS (único tratamento disponível no PA) tem impacto na mortalidade em aproximadamente 20%. O parlamentar explica que o objetivo da proposição é atribuir e dotar a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de estrutura suficiente para o fortalecimento do vínculo e responsabilização com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Não podemos deixar nossa população a mercê. Além do mais, precisamos priorizar os primeiros cuidados às urgências e emergências, realizadas em ambiente adequado e com medicação necessária até a transferência ou encaminhamento, se necessário”, diz Pó Royal. O coordenador da UTI garante que este tipo de tratamento já vem sendo realizado na Santa Casa de Paranavaí e no Hospital Unimed, mas que é necessário expandir para o P.A. Em resposta, a Sesau alega que os medicamentos solicitados não fazem parte do rol de remédios adquiridos pelo P.A., pois não estão contidos na Relação Nacional de Medicamentos, mas que encaminhará à Comissão de Farmácia e Terapêutica Municipal, a solicitação de realização de estudo e parecer, considerando custo e benefício da inclusão de tais fármacos à relação de medicamentos. “Nossa preocupação é diminuir as consequências de um infarto e consequentemente salvar mais vidas. Não importa o preço e sim as vidas de nossos cidadãos. Precisamos continuar lutando para oferecer o melhor à população”, finaliza Picoreli.
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