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Vereador reforça importância da vacinação contra a Paralisia Infantil
 
18/08/2022
Fonte: Secom CMP
Crédito: Assessoria

“A vacinação é a única forma de prevenção. Por isso, papais e mamães, não esperem que uma tragédia desta possa acontecer na vida de seus filhos, causando a paralisia e muitas vezes, até a morte. Nossas crianças precisam estar livres de doenças já erradicadas, mas que estão voltando a circular”, disse o parlamentar Amarildo Costa, durante a última sessão ordinária da Câmara de Paranavaí, com o intuito de incentivar a vacinação das crianças contra a Poliomielite e conscientizar os pais sobre a importância. 
Embora o Brasil foi certificado em 1994 pela Organização Mundial de Saúde, como livre da Pólio, desde 2015, não consegue atingir a cobertura ideal de vacinação que é de 95%.
“Isso é extremamente preocupante e o sinal de alerta foi ligado, no final do mês passado, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, quando foi registrado o primeiro caso da doença depois de anos erradicada. O mesmo aconteceu em países como Israel e Reino Unido”, afirmou Amarildo.
De acordo com especialistas, a baixa cobertura vacinal tem contribuído para o retorno da doença no mundo. Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, em 2021, a cobertura vacinal no Brasil com as três doses iniciais, que são aos dois, quatro e seis meses de idade, atingiu apenas 67%. Em Paranavaí, estes dados foram ainda inferiores, 64,2%. Neste ano, até o momento o índice é de 38,23%.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação, que começou no último dia 08 de agosto e termina em 09 de setembro, tem como objetivo alcançar a cobertura igual ou superior a 95% para a vacina da Pólio para menores de 5 anos, além de reduzir o número de não vacinados de crianças e adolescentes menores de 15 anos e melhorar as coberturas vacinais, conforme o calendário.
No próximo sábado, 20, será realizado o Dia D Nacional, na qual todos as unidades básicas de saúde estarão abertas em horário diferenciado. O Dia D Municipal acontece dia 27 de agosto.

Rotary
Há mais de 35 anos o Rotary Internacional vem colaborando com as autoridades públicas em prol de erradicar esta doença. Diante dos novos casos, os clubes de Rotary do mundo devem intensificar os trabalhos de combate e prevenção à Paralisia. Em Paranavaí, já é tradição os clubes realizarem a campanha “Pedalando contra a Pólio”, com o propósito de conscientizar os pais sobre a relevância da vacinação, bem como atingir a cobertura nacional.
Este ano, representantes dos 5 clubes de Rotary da cidade formaram um grupo, com o objetivo de unir forças e intensificar os diálogos com as autoridades em busca de novas estratégias. Na quinta-feira, 11, foi realizada uma reunião com servidores da 14ª Regional de Saúde e na última segunda-feira, 15, na Secretaria de Saúde, com o prefeito em exercício, Pedro Baraldi, com as secretárias de Educação, Adélia Paixão e de Saúde, Andréia Vilar, além de representantes da 14ª Regional de Saúde, para que juntos, alinhassem as ações e trabalhassem empenhados no combate à Pólio. 
Nestes trabalhos, Amarildo configura como vereador e rotariano do Rotary Club de Paranavaí. 
 
Transmissão
A Poliomielite é uma doença infectocontagiosa, transmitida, normalmente, pela boca, a partir do contato direto com fezes contaminadas ou por água e alimentos infectados por estas fezes. A Pólio também pode ser espalhada de forma oral, por meio de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. 
Locais com falta de saneamento, más condições habitacionais e de higiene pessoal contribuem para a transmissão do vírus causador.

Sintomas
Os sintomas são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, náusea, vômito, diarreia, constipação, dor abdominal, apresentando desde a perda ou redução de movimentos até a manifestações neurológicas graves. Mas, na maioria dos casos, as pessoas infectadas não apresentam sintomas, deixando a enfermidade passar despercebida. 
Desenvolvendo ou não sintomas, o indivíduo infectado elimina o vírus nas fezes, dando continuidade ao ciclo viral. O vírus da Paralisia Infantil é bastante resistente, e pode sobreviver durante meses no esgoto. 

Consequências
A doença não tem cura e pode causar diversas sequelas como: problemas e dores nas articulações, pé torto, atrofia muscular, crescimento diferente das pernas, osteoporose, paralisia de uma das pernas e dos músculos da fala e da deglutição, além de dificuldade de falar e hipersensibilidade ao toque, e inclusive levar a morte.
 

 
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