Diferente da adoção, o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA), de Paranavaí, busca pessoas que abram suas casas para abrigar temporariamente crianças e adolescentes que aguardam decisão judicial e necessitam de um ambiente seguro, afetivo e saudável para conviver durante este período.
Para falar mais sobre o assunto, a coordenadora do SFA e psicóloga, Alessandra Ferreira da Silva Rossini e o psicólogo Geovanni Vaz Tostes de Brito, que fazem parte da equipe técnica da Secretaria Municipal de Assistência Social, estiveram nesta segunda-feira (4), na Câmara de Paranavaí.
“O principal objetivo do Família Acolhedora é contribuir para a superação das vulnerabilidades vividas, preparando-os para a reintegração familiar sempre que possível, na qual crianças e adolescentes de 0 a 18 anos podem permanecer pelo período de até 18 meses”, explicou Alessandra.
De acordo com Brito, o intuito é ter um desenvolvimento integral e humano. “Essas crianças e adolescentes saem de famílias, em grande parte delas, desestruturadas ou passando por momentos que necessitam desse cuidado, dessa atenção. Quando nós os recebemos, temos esse foco de fazer com que eles permaneçam se desenvolvendo e crescendo enquanto cidadãos”, afirmou.
Em média, apenas 4,9% destes jovens são acolhidos por pessoas, o restante, isto é, a grande maioria, ainda é acolhida em instituições.
O que fazer para acolher
Dentre os requisitos para o acolhimento, o candidato deve ter no mínimo 25 anos; comprovar residência no município há pelo menos 2 anos; não ter nenhum membro no domicílio envolvido com o uso abusivo de álcool, drogas ou substâncias semelhantes; e não estar inserido nem habilitado nos cadastros de adoção. Não há restrição quanto ao sexo e estado civil.
“Existe um preparo para seleção, fazemos entrevistas e avaliações. Após a aprovação, vamos as residências semanalmente, acompanhamos de perto”, ressaltou a coordenadora.
Para realizar o pré-cadastro acesse o link: forms.gle/ocvrEbq55yrAQUEH9. Mais informações pelo telefone (44) 3902-1057.