O presidente da Câmara Municipal de Paranavaí manifestou contentamento com a declaração do secretário da Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto sobre a continuidade dos serviços oncológicos em Maringá.
Há alguns meses surgiram rumores que os pacientes com câncer de Paranavaí e região teriam que realizar o tratamento em Umuarama. O prefeito Rogério Lorenzetti até deu entrevistas sobre a mudança, mas Caputo Neto afirmou que em nenhum momento teve a intenção de mudar o local de atendimento.
Segundo o secretário de Estado, o governo ainda deve viabilizar para Paranavaí a implantação de um laboratório especializado em tratamento que será responsável pela assistência diagnóstica e terapêutica. Sobre a habilitação de novos serviços, Caputo Neto diz que é de competência do Ministério da Saúde.
Há muito tempo os vereadores vêm debatendo na Câmara esta questão. Inclusive, declararam posicionamento contrário ao deslocamento para Umuarama. Para ajudar na causa, Mohamad já havia nomeado uma comissão especial para acompanhar o Movimento, e inclusive enviou ofício no mês passado as esferas Federal, Estadual e Municipal pedindo informações à respeito do apoio das estruturas governamentais e atendimento público e gratuito aos pacientes de Paranavaí e região, para dar andamento ao desejo da sociedade de conseguir o tratamento para os pacientes. “A princípio continuamos com o tratamento em Maringá, mas com um projeto em médio prazo para ter um hospital de referência do câncer em Paranavaí, o grande sonho de todos nós”, afirmou Mohamad.
O presidente acredita que agora é hora de buscar apoio do Governo Federal, inclusive protocolou requerimento em que pede ajuda do Ministério da Educação. “A presidente Dilma anunciou esta semana a criação de 11 mil vagas como forma de levar profissionais para o interior do país. Vamos lutar para trazer o curso de Medicina para Paranavaí. Precisamos de mais médicos”, disse.
Segundo o diretor geral do campus Paranavaí do Instituto Federal do Paraná, José Barbosa Dias Júnior, já há a previsão de ampliação do prédio do Instituto Federal para a construção de um bloco administrativo e ginásio poliesportivo no valor de mais de R$ 5 milhões. No entanto, ele alega que o Instituto Federal não tem previsão para cursos deste tipo. “É possível fazer uma adequação à legislação, aumentar o número de professores e ampliar a construção, porque o terreno já temos”, explicou Dias Júnior.
Para Mohamad o sonho de ter um centro de tratamento oncológico e curso de Medicina em Paranavaí pode se tornar realidade.