Em busca de um só objetivo: conquistar uma clínica ou unidade de Oncologia para Paranavaí e região, autoridades e lideranças estão unindo forças, através do Movimento Pró-Tratamento Oncológico.
Na última quinta-feira, 4, o presidente do Poder Legislativo, Mohamad Smaili e o vereador Aldrey Azevedo receberam a visita de Waldur Trentini, integrante do Movimento.
Waldur explicou que o movimento é impessoal e voltado para atender o próximo. “Não queremos optar por Maringá ou Umuarama. Nós queremos é ter uma clínica em Paranavaí para atender pacientes daqui e da região”, explicou.
O presidente da Câmara, Mohamad Smaili, manifestou em nome da Casa de Leis, preocupação com a possibilidade do deslocamento de pacientes com câncer para Umuarama. “Não podemos brincar com o sofrimento das pessoas. O câncer é uma doença avassaladora e que promove um sofrimento muito grande do paciente. Se para viajar 70 quilômetros já é desgastante, imagine 159 quilômetros. Infelizmente só quem passa que sabe desta dor”, disse.
Durante a conversa eles se lembraram de renomados nomes da Oncologia que são paranavaienses, como: o médico Paulo Hoff, diretor de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês; o médico e cientista Jorge Sérgio Reis Filho e o médico Clodoaldo Zago Campos, diretor do Hospital do Câncer de Londrina e Hospital Universitário.
Mohamad e Aldrey firmaram em nome dos dez vereadores, apoio e compromisso de lutar em prol do tratamento para pacientes de Paranavaí e região.
“Temos que abraçar a causa, pois sabemos dos problemas e das dificuldades. Falo em nome dos dez vereadores que são contrários a esta mudança. A princípio continuamos com o tratamento em Maringá, mas com um projeto em médio prazo para ter um hospital de referência do câncer em Paranavaí, o grande sonho de todos nós”, articulou o presidente.
Nesta semana Mohamad também nomeou uma comissão especial para acompanhar o Movimento. “A comissão é para dar embasamento e abraçar a causa. Vamos ouvir o Executivo, mas nosso posicionamento é contra o deslocamento para Umuarama. Não é uma questão política. Não podemos deixar que eles sofram ainda mais”, finalizou.