Após estudos feitos em vários bairros de Paranavaí pelo vereador Alves ficou constatada a precariedade dos pontos
Sem sinalização vertical e horizontal, falta de assento e ausência de cobertura, essas são as condições da maioria dos pontos de ônibus em Paranavaí.
Para averiguar as reclamações da população o vereador Antonio Alves da Silveira percorreu por alguns bairros da cidade onde pôde constatar vários problemas. São pontos sujos, quebrados, muitos sem visibilidade devido ao mato alto, sem laterais expondo os usuários às condições climáticas, faça chuva e sol.
De acordo com Alves, a maioria dos pontos estão fora dos padrões. “A nossa preocupação é com o atual cenário dos pontos de ônibus. Os que são cobertos estão em péssimas condições de uso, muitos por falta de manutenção, com água parada contribuindo para a proliferação do mosquito da dengue. Sem contar que muitos não obedecem os padrões pois estão a menos de quatro metros da esquina e tem ponto que foi instalado em cima da rampa de cadeirante”, disse.
Segundo dados fornecidos pelo gerente da Viação Cidade Paranavaí, Alexandre Santiago, atualmente existem na cidade 299 pontos de embarque e desembarque, sendo 55 cobertos, 36 apenas com placas e 208 com referência, mas sem demarcação. “Havendo a aplicação das normas que estabelece distância mínima de 300 metros entre os pontos será possível reduzir este número para 100 pontos. Porém é necessária a demarcação vertical através das placas e sinalização horizontal com a pintura de solo”, explicou Santiago.
Elke Ebiner é usuária do transporte coletivo há anos e acha que as condições podiam melhorar. “O banco de madeira é improvisado, instalado em um terreno baldio e com mato alto. A noite é um perigo ficar aqui aguardando o embarque. Além do mais a maioria dos pontos não tem cobertura”, sugeriu Elke.
No Jardim Morumbi o vereador Leonildo Martins também acompanhou a visita.
Alves ainda constatou que dois pontos novos, adquiridos pela atual gestão foram instalados inadequadamente e que muitos bueiros estão com as tampas danificadas com ferros expostos ou sobressalentes. “Contamos com o apoio de todos para continuar nosso trabalho de fiscalização. Esse serviço atende em média 3 mil usuários entre estudantes, idosos e pagante. A regularização vai proporcionar a estes usuários melhor qualidade de vida, bem como colaborar com o aspecto visual do município”, garantiu Alves.