O parlamentar professor Carlos Alberto João prestou solidariedade e manifestou seu apoio, por meio da Moção n.º 016/2020, aos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ECT, que entraram em greve por tempo indeterminado no último dia 17 de agosto.
Na justificativa, o autor do requerimento explica que com a revogação do atual acordo coletivo, que teria vigência até 2021, houve muitas perdas para a classe. “Infelizmente estes trabalhadores tiveram seus benefícios ceifados, como: plano de saúde, adicional de risco e licença maternidade de 180 dias. Não podemos deixar que isso aconteça. É um retrocesso de direitos garantidos”.
Ainda, de acordo com o parlamentar, há negligência com a saúde dos funcionários em meio à pandemia devido à falta de equipamentos de proteção para o trabalho realizado. “Os trabalhadores denunciam que a precarização dos serviços prestados pelos Correios é intencional, a fim de convencer a sociedade de que essa histórica, de quase 400 anos desta importante estatal brasileira, deve ser cedida à iniciativa privada. Motivo de orgulho nacional, a estatal sempre foi uma empresa lucrativa e fundamental para a população. Não à privatização! Pelo atendimento das reivindicações dos trabalhadores dos Correios”, proferiu Carlos.
Nesta semana, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Kátia Magalhães Arruda, relatora do dissídio coletivo da greve dos Correios, proibiu a empresa de descontar salários dos empregados em greve enquanto o processo não for julgado e determinou a manutenção de contingenciamento mínimo de 70% em cada agência, a fim de garantir os serviços essenciais.