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Câmara recebe doação do livro “Este Espedito: Escultura e Esperança”
 
27/09/2012
Fonte: Assessoria Câmara
Mazzin repassa as obras doadas por Rochinha as servidoras do Legislativo
Crédito: Josilene Kummer

A Biblioteca Legislativa Municipal “Vereador Delcides Pomin” recebeu nesta semana a doação de dois exemplares do livro “Este Espedito: Escultura e Esperança”, que traz um resumo da história de vida do grande artista Espedito Rocha (1921-2010), considerado pela crítica como um dos mais respeitáveis escultores em madeira do Brasil. As obras foram doadas pelo filho de Espedito, Luis Carlos Rocha, o “Rochinha”.
O livro escrito pelo jornalista Celso Araújo é decorrente de diversas entrevistas realizadas com o artista e amigos, como o médico Gerson Zafalon; o ex-prefeito de Francisco Beltrão, Euclides Scalco; o advogado Luiz Roberto Schroeder, além de Tânia Galvão e Sineval Rodrigues.
As fotografias que retratam o artista, os locais em que viveu e suas obras foram registradas pela lente de Ricardo Almeida.
Espedito Oliveira da Rocha nasceu em 1º de janeiro de 1921, em Santa Clara, Distrito do Município de Buíque, hoje Tupanatinga, no Estado de Pernambuco.
Foi criado pelo pai, já que sua mãe morreu de complicações pós-parto quando ele tinha apenas seis meses.
Em 1938, iniciou sua militância no Partido Comunista Brasileiro (PCB), ainda em Pernambuco, e chegou ao Paraná aos 30 anos de idade para tentar a vida.
Ajudou na construção do Centro Cívico e iniciou atividade sindical, no qual teve forte atuação política, tornando-se presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Curitiba. Também foi eleito primeiro suplente de Vereador em Curitiba pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Após o Golpe de 64 teve seus direitos políticos cassados e perdeu a condição de suplente de vereador na Câmara de Vereadores de Curitiba e o mandato de dirigente sindical. Viveu por mais de duas décadas na clandestinidade. Foi preso no Mato Grosso e levado para o Doi-Codi em São Paulo, onde ficou preso e foi torturado. Foi levado de volta pela polícia para o Mato-Grosso e em seguida fugiu para São Paulo, onde retomou a militância até ser anistiado em 1979.
Conheceu e conviveu com nomes como Prestes, Oscar Niemeyer, João Saldanha, Cândido Portinari e José Paulo Neto.
Retornou para Curitiba onde continuou na política: refundou o PCB, comandou o apoio do PCB ao então candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, José Richa e quando o PCB mudou de nome, para PPS, ajudou a fundar novamente o PCB, ao qual ficou filiado até sua morte.
Espedito foi um dos lideres mais respeitados na história do sindicalismo no sul do Brasil.
Também na area cultural foi um dos mais renomados artistas pláticos. Realizou diversos exposições de seus trabalhos pelo país e possui obras em vários museus do Brasil.
Espedito morreu em 18 de novembro de 2010 vitimado por um câncer no pulmão.

 

 
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